
Assédio moral no trabalho: como identificar, prevenir e agir
Saiba o que é assédio moral, como identificá-lo e qual deve ser o papel do RH para garantir um ambiente seguro, saudável e produtivo.
Recursos Humanos
8 minutos de leitura
Por Julia Silva
Última atualização em 12 de junho de 2025
A ansiedade no trabalho é uma das principais causas de afastamento profissional no Brasil — e os dados só reforçam o que muitos RHs já vivenciam na prática. Segundo a nova versão da NR-1, que reconhece os riscos psicossociais no ambiente corporativo, empresas agora podem ser responsabilizadas por não cuidar da saúde mental de seus colaboradores.
E não estamos falando apenas de profissionais de outros setores. Muitos profissionais de Recursos Humanos também enfrentam sintomas silenciosos de ansiedade, especialmente diante de acúmulo de funções, pressão por metas e o desafio de cuidar dos outros enquanto negligenciam a si mesmos.
Por isso, este conteúdo foi feito para você — que quer entender os sinais, as causas e, principalmente, o que fazer quando a ansiedade começa a interferir no dia a dia do trabalho. Aqui, vamos falar sobre sintomas, acolhimento, prevenção e sobre o papel vital do RH na construção de ambientes mais humanos e seguros. Saiba mais!
A ansiedade no trabalho é um estado de tensão constante relacionado às tarefas, às metas e às relações no ambiente profissional.
Ela pode se manifestar de forma pontual — como aquele frio na barriga antes de uma entrega importante — ou evoluir para quadros mais graves, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), que exige acompanhamento clínico.
Embora seja comum, isso não significa que seja normal. A ansiedade começa a preocupar quando interfere diretamente na produtividade, no sono, no humor e no relacionamento com a equipe.
Por isso, diferenciar ansiedade situacional de um transtorno mais profundo é fundamental para o RH agir com responsabilidade e sensibilidade.
A ansiedade no trabalho raramente surge do nada. Em geral, ela é alimentada por uma série de fatores presentes na cultura e na estrutura da empresa.
Veja as causas mais comuns que disparam ou agravam os sintomas de ansiedade no ambiente corporativo:
Reconhecer essas causas é o primeiro passo para mudar a realidade do time. E não adianta terceirizar essa responsabilidade: o RH é protagonista na condução do diagnóstico e proposição de soluções.
A ansiedade no trabalho pode se manifestar de forma silenciosa — e o RH precisa estar preparado para reconhecer os sinais antes que o problema se agrave:
Quando um colaborador demonstra sinais de ansiedade, o RH precisa agir com empatia, responsabilidade e estratégia. Ignorar o problema não só agrava o quadro, como pode gerar impactos jurídicos, éticos e de clima organizacional.
Aqui vão algumas boas práticas:
A ansiedade no trabalho não pode mais ser tratada como um problema invisível. Reconhecer os sinais, ouvir com atenção e criar estratégias reais de acolhimento são atitudes que transformam ambientes e fortalecem equipes. O RH tem nas mãos a chance de liderar essa mudança, não só como guardião de processos, mas como agente ativo de bem-estar. Quando o cuidado vira prioridade, a produtividade acompanha. E todo mundo ganha!
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Veja, a seguir, as respostas para as principais dúvidas sobre ansiedade no trabalho.
O que fazer quando um colaborador apresenta sinais de ansiedade no trabalho?
Ouça com empatia, evite julgamentos e encaminhe para apoio psicológico. O acolhimento imediato faz toda a diferença.
Pode demitir um colaborador com ansiedade?
Pode, mas a decisão deve ser feita com muito critério. A legislação protege trabalhadores com transtornos mentais diagnosticados.
Quais são os direitos de quem sofre de ansiedade no trabalho?
Com laudo médico, o colaborador pode solicitar afastamento via INSS. A empresa deve garantir um ambiente sem discriminação ou assédio.
Saiba o que é assédio moral, como identificá-lo e qual deve ser o papel do RH para garantir um ambiente seguro, saudável e produtivo.
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