
Checklist para implementar um programa de bem-estar mental na sua empresa
Descubra a importância do programa de bem-estar mental na empresa, suas principais soluções e como implementar essa estratégia!
Recursos Humanos
8 minutos de leitura
Por Julia Silva
Última atualização em 21 de outubro de 2022
Uma empresa que possui uma cultura de feedback consolidada se destaca no mercado por diversas razões. Essa cultura revela o contexto em que líderes e liderados se sentem à vontade para compartilhar o que está dando certo, as oportunidades de melhoria e as percepções que possuem sobre o trabalho do time e de seus pares.
Mas… Será que todos os feedbacks são iguais? Existe uma forma melhor de dar feedback? Como o RH pode incentivar a cultura de feedback dentro da empresa?
As respostas para essas e outras perguntas sobre o tema serão dadas neste conteúdo. Continue com a gente!
No contexto corporativo, a palavra “feedback” é bastante conhecida, mas seu significado nem sempre é claro para todos.
Feedback é uma ferramenta de comunicação entre duas ou mais pessoas, em que uma parte está ali para avaliar e dar sugestões relacionadas ao comportamento, execução de tarefas e/ou performance da outra.
Por isso, é importante reforçar que o feedback não está, necessariamente, associado a uma ação negativa e que precisa de melhorias. Mas também a resultados positivos que devem ser reconhecidos e incentivados para que sejam mantidos!
O que define um feedback, então, é a ação em que alguém aponta uma avaliação a respeito de algo que outra pessoa fez; e o objetivo da comunicação é, sempre, a melhoria contínua.
Poderíamos fazer um conteúdo inteiro apenas elencando as razões pelas quais é importante dar feedback! Algumas das principais são:
E essas são apenas algumas das inúmeras razões.
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Nem todo feedback é igual e cada um tem uma função dentro do ambiente corporativo. Conheça os principais tipos de feedback e quando cada um deve ser usado:
Como o próprio nome indica, esse tipo de feedback é dado quando o colaborador tem uma atitude positiva e que desejamos que se repita. Diferentemente de apenas elogiar, nesse caso, o retorno dado ao profissional é específico, mostra exemplos e deixa claro para ele o que foi feito de maneira correta, para que consiga repetir no futuro.
Exemplo: “A sua apresentação de resultados para os diretores da empresa foi surpreendente! Você fez slides concisos, apresentou os indicadores relevantes para os presentes na reunião e foi bastante claro nas explicações. Parabéns pela preparação do material e pela condução da reunião!”
Feedback construtivo
Esse tipo de feedback deve ser dado quando um colaborador teve um comportamento ruim ou executou algo que gerou um resultado negativo. O objetivo não é ofender ou dar um sermão, mas como o próprio nome indica, a ideia é que a comunicação gere a construção de um processo de evolução e melhoria.
Exemplo: “Tenho percebido que, nos últimos dias, você tem participado menos nas reuniões. Como você sabe, nós esperamos que profissionais com a sua experiência contribuam mais ativamente nas discussões, para que o time tome decisões com maior embasamento. Há algum fator que tenha influenciado o seu comportamento nesse sentido? O que você acha que pode contribuir para que você se sinta mais à vontade para participar ativamente nas reuniões? O que mudou para que sua participação mudasse nesse tempo?”
Ambos tipos de feedback, como você deve ter percebido, têm como foco o impulsionamento dos comportamentos positivos e melhoria dos aspectos que podem ter um impacto negativo no ambiente de trabalho. Nenhum deles tem como objetivo dar um retorno vago, sem utilidade ou que não contribui em nada para o colaborador que está recebendo o feedback.
Existem diversos modelos, roteiros e outras ferramentas que ajudam profissionais a estruturar um bom feedback. Os mais conhecidos são:
Bastante conhecido como uma ferramenta de avaliação de desempenho, a ideia é que cada colaborador seja avaliado por várias pessoas à sua volta: líderes, liderados, pares de trabalho, clientes, fornecedores, RH, etc.
É uma ferramenta interessante pois reduz os vieses pessoais de cada pessoa que avalia, uma vez que reúne as percepções de um grupo mais diverso.
Apesar de ser um pouco mais trabalhoso, o Feedback 360º é um modelo que oferece uma visão bastante ampla do comportamento e performance do colaborador.
Essa técnica de feedback se baseia na comunicação em três etapas:
Com base nessa estrutura, o colaborador consegue entender o feedback com clareza e qual comportamento deve ser mantido, caso tenha sido positivo; ou corrigido, caso tenha sido negativo.
O Feedback sanduíche é um dos frameworks mais conhecidos. Também é dividido em três etapas:
Nesse caso, é importante ter cuidado para o feedback positivo não soar como “falso” ou “forçado”. Para evitar que isso aconteça, lembre-se que cada retorno dado ao colaborador precisa ser específico e relevante para o seu desenvolvimento profissional!
Por fim, é importante lembrar que, independente da técnica de feedback escolhida, um bom feedback precisa sempre levar em consideração que o momento deve ser oportuno, as situações relatadas precisam ser o mais específicas quanto for possível, as possibilidades de melhoria precisam ser aplicáveis e, dentro do possível, o retorno dado ao colaborador não deve envolver uma percepção parcial ou pessoal, mas sim ser baseada no código de cultura da empresa.
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