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Saúde mental no trabalho: veja 7 práticas para um ambiente saudável

Recursos Humanos

16 minutos de leitura

Saúde mental no trabalho: veja 7 práticas para um ambiente saudável

Investir em políticas para um ambiente de trabalho mais saudável contribui para a saúde mental dos colaboradores. Entenda como!

Falar sobre saúde mental no trabalho é uma urgência estratégica. O bem-estar emocional dos colaboradores impacta diretamente o clima organizacional, a produtividade e a reputação da empresa. Portanto, ignorar a questão significa abrir espaço para sobrecarga, desengajamento e afastamentos frequentes. 

Vale reforçar, já no início, que cuidar da saúde mental vai além de evitar crises. É uma forma de construir um ambiente de trabalho saudável, seguro e sustentável, que contribui com a experiência do colaborador e fortalece a cultura organizacional. 

Mas por onde começar? Quais políticas e práticas realmente funcionam no dia a dia da empresa? É isso que você vai encontrar neste guia completo para transformar boas intenções em ações concretas. Confira! 

Diagnóstico: entendendo as necessidades dos colaboradores 

O primeiro passo para promover saúde mental no trabalho é simples, mas fundamental: ouvir as pessoas. Antes de investir em ações e benefícios, é preciso entender o que realmente afeta o bem-estar emocional da sua equipe. 

Com um diagnóstico bem conduzido, o RH consegue identificar padrões de sobrecarga, sinais de esgotamento e oportunidades de melhoria na rotina. E, a partir daí, tomar decisões mais eficazes e personalizadas. 

Para isso, vale apostar em ferramentas como: 

  • pesquisas de clima organizacional (quantitativas e anônimas); 
  • entrevistas individuais ou em grupo; 
  • mapeamento de percepções com líderes de equipe; 
  • análise de indicadores comportamentais, como absenteísmo e turnover. 

Quanto mais estratégicos forem os dados coletados, mais impacto as ações implementadas terão. 

Pesquisa de clima organizacional 

Uma das ferramentas mais valiosas para entender o bem-estar da equipe é a pesquisa de clima organizacional. Ela avalia a percepção dos colaboradores sobre fatores que influenciam diretamente sua experiência no trabalho: ambiente físico e emocional, políticas internas, qualidade da liderança e condições de trabalho. 

O questionário pode ser aplicado online ou presencialmente. O importante é garantir o anonimato para obter respostas honestas. 

Com os dados em mãos, o RH consegue: 

  • identificar pontos de atenção e oportunidades de melhoria; 
  • mensurar a satisfação e o engajamento da equipe; 
  • mapear causas de insatisfação ou estresse; 
  • embasar decisões estratégicas com evidências reais. 

Entrevista individual 

As entrevistas individuais são aliadas poderosas para aprofundar o diagnóstico organizacional. Diferente das pesquisas anônimas, elas permitem escuta ativa e personalizada, o que gera insights mais contextuais sobre o que pode ser aprimorado no dia a dia da equipe.  

Além de revelar pontos de melhoria, esse tipo de conversa ajuda a alinhar expectativas entre colaboradores e líderes, abrir espaço para feedbacks mais completos e fortalece a confiança dentro da empresa.  

É uma prática simples, mas com potencial de transformar relações e criar um ambiente de trabalho mais saudável. 

Mapeamento com os líderes 

Os líderes estão na linha de frente do clima organizacional e têm uma visão estratégica sobre os desafios e prioridades dos seus times. Por isso, envolvê-los no processo de diagnóstico é uma boa escolha.  

Essa escuta permite avaliar percepções e identificar sinais que nem sempre aparecem nas pesquisas gerais. O objetivo é compreender, com mais profundidade, as necessidades e os pontos fortes de cada equipe e criar, a partir disso, iniciativas mais alinhadas à realidade de cada time. 

O impacto da saúde mental na produtividade e clima organizacional 

Mais do que evitar afastamentos, cuidar da saúde emocional dos colaboradores é um investimento direto na produtividade, no engajamento e no clima organizacional. 

Quadros como estresse crônico e ansiedade comprometem a qualidade das entregas, elevam o número de faltas e reduzem a capacidade de colaboração. Para se ter uma ideia, o número de afastamentos por burnout no Brasil cresceu mais de 1.000% na última década. 

O impacto se espalha por toda a equipe e gera consequências significativas: 

  • deterioração das relações internas; 
  • aumento da rotatividade; 
  • elevação dos custos operacionais; 
  • desgaste da reputação da marca. 

Além desses aspectos, promover um ambiente de trabalho saudável é um passo decisivo para empresas que querem fortalecer seus compromissos de Environmental, Social and Governance (ESG).  

A dimensão “S”, que trata da responsabilidade social, passa necessariamente pelo cuidado com as pessoas. E sabemos que, hoje, a saúde mental é uma das maiores urgências do mundo do trabalho. 

Por isso, políticas de apoio psicológico, treinamentos e ações consistentes de bem-estar não podem mais ser iniciativas isoladas. Elas precisam estar integradas à cultura organizacional de forma contínua, estratégica e mensurável. 

A importância das políticas de saúde mental no trabalho 

Transformar o cuidado com a saúde mental em uma política contínua é o que diferencia empresas que apenas reagem a crises, daquelas que atuam de forma preventiva, assumindo um compromisso consistente com o bem-estar das pessoas e a sustentabilidade do negócio. 

A atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) reforça essa responsabilidade: agora, todas as empresas devem identificar e gerenciar riscos psicossociais como parte do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).  

Estresse ocupacional, assédio, sobrecarga e pressão excessiva estão entre os fatores que precisam ser monitorados. Mas monitorar não basta. É preciso agir. 

Algumas iniciativas essenciais para promover saúde mental de forma prática: 

  • oferecer suporte psicológico individual ou em grupo (por meio de convênios, parcerias ou plataformas especializadas); 
  • criar canais seguros e acessíveis para acolhimento e escuta ativa; 
  • incluir treinamentos sobre gestão emocional e prevenção do estresse como parte da capacitação das lideranças; 
  • redesenhar jornadas e metas para evitar sobrecarga e respeitar limites humanos; 
  • estimular pausas, espaços de descanso e iniciativas de bem-estar contínuo não apenas em datas simbólicas. 

Essas ações, quando incorporadas à cultura da empresa, reduzem riscos legais e constroem um ambiente de trabalho mais saudável, respeitoso e produtivo. 

7 ações para promover saúde mental no ambiente de trabalho 

Criar políticas sólidas de saúde mental no ambiente corporativo exige compromisso com o bem-estar no trabalho, revisão de processos e investimento em suporte real, de maneira constante. Isso também passa por ouvir o time, adaptar rotinas e sustentar ações a longo prazo.  

A seguir, listamos sete iniciativas que ajudam a fortalecer um ambiente saudável e a construir um time mais engajado e produtivo. 

1. Atendimento psicológico como benefício

Muitos colaboradores deixam de procurar ajuda por falta de acesso ou por acreditarem que terapia é algo distante da sua realidade.  

Por isso, oferecer atendimento psicológico como benefício é uma forma concreta de mostrar que a empresa realmente se importa com o bem-estar emocional das pessoas. 

Além de contribuir para a saúde mental individual, o acompanhamento profissional também melhora a convivência no ambiente de trabalho e reduz o impacto de questões emocionais na rotina de trabalho.  

2. Programa de saúde mental interno

Promover ações estruturadas de conscientização dentro da empresa é um passo essencial para reforçar publicamente que saúde mental é prioridade.  

Palestras, rodas de conversa, workshops e campanhas educativas ajudam a disseminar informação de qualidade e criar uma cultura de cuidado. 

Além disso, abrir espaços de escuta, com canais seguros para que os colaboradores possam falar sobre seus desafios, como é o caso de grupos de afinidade, é uma estratégia interessante para promover acolhimento. 

3. Ajustes na carga de trabalho e demandas

O acúmulo de tarefas é um dos principais gatilhos de sofrimento emocional no ambiente corporativo.  

Para prevenir esse impacto, é fundamental que o RH e as lideranças avaliem regularmente a distribuição de demandas e façam os ajustes necessários para evitar sobrecarga. 

Isso inclui repensar prazos, redistribuir responsabilidades e oferecer mais autonomia para que cada pessoa organize sua rotina de forma saudável. Medidas como o home office, jornadas flexíveis ou pausas programadas também podem fazer toda a diferença no equilíbrio entre produtividade e bem-estar. 

4. Incentivo à atividade física

Cuidar da mente passa também por movimentar o corpo. A prática regular de exercícios físicos tem efeito direto na saúde mental: reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a disposição no trabalho. 

Por isso, vale a pena incluir ações simples no dia a dia da empresa, como sessões de alongamento durante o expediente, grupos de corrida ou beach tennis, convênios com academias e ginástica laboral.  

5. Interação social

Relações saudáveis no ambiente de trabalho fazem toda a diferença para o clima organizacional. Ter com quem contar (e compartilhar o dia a dia) fortalece os laços e torna a rotina mais leve. 

Para incentivar isso, a empresa pode promover momentos de integração como eventos internos, cafés coletivos, happy hours ou celebrações de conquistas. Esses encontros informais ajudam a criar vínculos entre as equipes e aumentam a sensação de pertencimento. 

Um time conectado entrega mais e permanece junto por mais tempo. 

6. Feedbacks recorrentes

Escutar quem está no dia a dia da operação é uma das formas mais eficazes de fortalecer a saúde mental no ambiente corporativo. O feedback contínuo deve fazer parte da cultura corporativa e estar integrado ao dia a dia. 

Canais abertos e seguros ajudam a entender como as ações de bem-estar são recebidas, o que pode ser melhorado e quais necessidades ainda não foram atendidas. Essa escuta ativa gera confiança, engajamento e resultados concretos. 

Além disso, promover uma cultura de feedback contribui para: 

  • reduzir ruídos e mal-entendidos; 
  • valorizar diferentes pontos de vista; 
  • aumentar o senso de pertencimento e retenção. 

Quando as pessoas percebem que suas opiniões geram mudanças reais, a conexão com a empresa se torna mais forte e o ambiente, mais saudável. 

7. Parcerias com provedores de benefícios

Cuidar da saúde mental de forma eficaz exige consistência, acessibilidade e um ambiente que valorize o bem-estar em todas as frentes. E isso não se resume apenas a atendimento psicológico: envolve também oferecer condições para que os colaboradores vivam com mais tranquilidade, segurança e equilíbrio. 

Parcerias com organizações especializadas viabilizam sessões terapêuticas dentro da empresa ou em clínicas conveniadas. Mas o suporte pode — e deve — ir além. 

Benefícios como crédito consignado com taxas justas, antecipação salarial e programas de educação financeira ajudam a aliviar o estresse causado por preocupações com dinheiro, que é uma das principais causas de ansiedade entre trabalhadores. 

É aí que a SalaryFits pode ajudar sua empresa a integrar todos esses recursos em uma só plataforma, conectando colaboradores a soluções reais de bem-estar emocional e financeiro, com praticidade e zero custo para o RH. 

Com ferramentas simples, acessíveis e integradas à folha de pagamento, a SalaryFits apoia o RH na missão de cuidar das pessoas de forma completa, dentro e fora do ambiente de trabalho. 

Cuidar da saúde mental no trabalho é mais do que uma responsabilidade: é uma ação essencial para construir ambientes saudáveis, produtivos e sustentáveis. Ao adotar práticas contínuas e integradas à cultura da empresa, o RH promove bem-estar real e fortalece o vínculo com o time. Com apoio das ferramentas certas, é possível transformar esse cuidado em diferencial competitivo — e a SalaryFits pode ser uma aliada nesse processo. 

Quer transformar o cuidado em estratégia? Entre em contato com a gente e descubra como levar todas essas vantagens para a sua empresa! 

Restaram dúvidas?  

Confira as respostas para outras perguntas comuns sobre saúde mental no trabalho!

Quais são as políticas de saúde mental no trabalho? 

São diretrizes internas criadas para garantir o bem-estar emocional dos colaboradores. Essas políticas podem incluir programas de apoio psicológico, ações de prevenção ao estresse, canais de escuta ativa, treinamentos sobre saúde mental e monitoramento dos riscos psicossociais conforme a NR-1. 

Como promover a saúde mental no ambiente de trabalho? 

O primeiro passo é ouvir seu time: entenda as necessidades por meio de diagnósticos e feedbacks contínuos. Em seguida, implemente práticas como atendimento psicológico, ajustes na carga de trabalho, ações de bem-estar e comunicação empática. 

Quais são as boas práticas de cuidado com a saúde emocional dos colaboradores? 

Entre as mais recomendadas estão: oferecer suporte psicológico acessível, criar programas internos de saúde mental, incentivar hábitos saudáveis como atividade física e pausas regulares, respeitar limites de carga horária e promover a interação social entre os times. 

O que o RH pode fazer além do apoio psicológico? 

A saúde mental também passa por estabilidade financeira, segurança no ambiente de trabalho e sensação de pertencimento. Por isso, o RH pode investir em benefícios que aliviam pressões externas, como antecipação salarial, crédito consignado consciente e apoio à organização financeira, soluções que a SalaryFits ajuda a viabilizar de forma simples e eficiente.

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Por Julia Silva

Última atualização em 31 de julho de 2025

16 minutos de leitura

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