
Checklist para implementar um programa de bem-estar mental na sua empresa
Descubra a importância do programa de bem-estar mental na empresa, suas principais soluções e como implementar essa estratégia!
Recursos Humanos
8 minutos de leitura
Por Julia Silva
Última atualização em 24 de agosto de 2022
Desenvolver estratégias de Employer Branding já não é opcional. Para empresas que desejam se manter competitivas, começar a aplicar as técnicas de branding no contexto de Recursos Humanos é uma necessidade!
O diferencial mais importante de qualquer empresa é o quadro de colaboradores. Por isso, diante de um cenário desafiador no que tange à atração e retenção de talentos, fortalecer a marca empregadora, reforçando-a como um bom lugar para se trabalhar é um caminho interessante a seguir.
Se você acredita que está na hora de o RH dar os primeiros passos para desenvolver o Employer Branding da organização, você está no lugar certo!
Employer Branding significa, em tradução para o português, “marca empregadora”. O conceito une o uso de técnicas de marketing e gestão de pessoas para estabelecer e divulgar a empresa como um bom lugar para se trabalhar.
Em poucas palavras, desenvolver estratégias de Employer Branding adotar táticas que contribuam para que o negócio seja reconhecido e tenha uma boa reputação no mercado de trabalho, considerando candidatos, potenciais candidatos e atuais colaboradores.
Employer Branding é diferente do Branding Corporativo exatamente pelo público que cada uma almeja atingir: enquanto o primeiro deseja alcançar atuais e potenciais colaboradores, o segundo é focado nos atuais e potenciais clientes.
Um outro aspecto importante para o entendimento do que significa desenvolver a marca empregadora é o alinhamento de expectativas quanto ao prazo para que resultados sejam alcançados. Employer Branding é, via de regra, uma estratégia de longo prazo.
Afinal, assim como na nossa vida profissional: não se cria uma boa reputação de um dia para o outro. É um trabalho que demanda dedicação frequente e consistente. Mas os benefícios desse investimento são certos! E é por isso que, no próximo tópico, falaremos sobre as razões pelas quais vale a pena investir em Employer Branding.
Como dissemos no início do conteúdo, o desenvolvimento da marca empregadora é uma necessidade para as empresas que desejam se manter competitivas no mercado, pois as empresas são formadas por pessoas. É como a famosa frase de Richard Branson reforça: “Se você cuidar de seus funcionários, eles cuidarão dos clientes”.
Esse é, com certeza, um dos principais argumentos para o investimento em Employer Branding. Mas existem diversos outros:
As estratégias de marca empregadora ajudam a reduzir a rotatividade pois atraem candidatos cujo perfil é mais adequado ao da empresa. Além disso, os colaboradores atuais também passam a perceber as transformações no ambiente de trabalho, passando a vê-lo como um lugar cada vez melhor para trabalhar e se desenvolver na carreira.
Esse é um dos benefícios que podem ser percebidos mesmo no curto prazo. Quando os colaboradores sentem que sua jornada na empresa é valorizada, veem melhorias acontecendo no ambiente de trabalho, se sentem confortáveis para se expressar e orgulhosos da missão da qual fazem parte, o engajamento no trabalho aumenta significativamente!
Com o aumento da retenção de talentos, os funcionários permanecem na empresa por mais tempo e, por isso, reduz-se a necessidade de fazer processos seletivos para reposição de posições “às pressas”. Além disso, a assertividade da marca empregadora possibilita que a empresa mire nos candidatos certos, com melhor preparação para atender as demandas do negócio.
Por fim, como resultado adicional de todas as vantagens anteriores, tem-se a redução dos gastos com desligamentos e afastamentos.
Uma boa estratégia de employer branding é capaz de tornar a empresa um objeto de desejo para os profissionais. Sendo assim, fica cada vez mais fácil alcançar e atrair profissionais qualificados e que se identificam com a cultura organizacional. Isso, por sua vez, reduz significativamente o tempo necessário no processo de recrutamento e seleção.
Colaboradores satisfeitos com a empresa se tornam verdadeiros embaixadores de marca, que certamente aproveitarão as oportunidades que tiverem para falar coisas boas sobre ela.
Além disso, com o alcance proporcionado pelos canais de comunicação digitais, organizações que têm iniciativas voltadas para a promoção do bem-estar dos colaboradores acabam alcançando maior audiência de forma orgânica.
Um dos primeiros passos a serem dados quando se decide investir na marca empregadora é a definição de proposta de valor única, que é aquilo de diferente que a sua empresa oferece aos atuais e potenciais colaboradores.
Assim, o Employer Branding é, na sua essência, um instrumento de diferenciação e destaque frente aos concorrentes.
A marca empregadora, para ser considerada como uma boa alternativa, precisa levar em consideração toda a experiência do colaborador na empresa. Desde o momento em que ele ouve falar da organização, até o momento de um eventual desligamento.
Portanto, o RH não pode deixar de considerar três pilares essenciais da jornada do colaborador:
Todas essas ações, por sua vez, precisam estar pautadas nos aspectos internos da empresa: cultura, valores, propósito, princípios fundamentais… Caso contrário, boa parte do investimento feito será perdido, dado que a empresa atrairá e manterá no quadro colaboradores que não são compatíveis com o contexto da organização.
Sugestão da SalaryFits: uma iniciativa que em praticamente todos os casos tem um bom resultado é a ampliação de benefícios. Em especial, a ampliação para que os benefícios se tornem flexíveis e adaptáveis às necessidades de cada colaborador.
Veja como ampliar benefícios sem custos adicionais para o negócio.
Além disso, recomendamos fortemente que o Employer Branding seja visto como um projeto de escopo aberto. O que isso significa?
Na prática, significa que é um projeto que conta com prazos, metas, execução de qualidade, responsáveis, análises de resultados e tudo o que um bom projeto precisa ter. Mas não é uma iniciativa que tem um fim determinado: é necessário que a empresa olhe para a marca empregadora de forma contínua ao longo do tempo.
Um dos cases de sucesso em Employer Branding mais conhecidos no Brasil é o da Netshoes. A gigante do e-commerce enfrentava, em 2014, um problema que muitos negócios precisam lidar atualmente: como compatibilizar o crescimento acelerado com a necessidade de atrair e reter talentos que se identifiquem com a cultura da organização?
Para solucionar o problema, a empresa compreendeu que era importante consolidar a cultura interna e, em seguida, usá-la como vitrine para atrair talentos compatíveis com os valores, princípios e objetivos da organização.
De acordo com a própria organização, o planejamento envolveu: diagnóstico do cenário interno, alinhamento entre o que foi diagnosticado e a visão do fundador, a definição dos valores, comunicação oficial para os colaboradores atuais, revisão de processos com base nessas definições, e a criação de campanhas focadas no reforço dos valores.
Esse é, certamente, um escopo que pode servir como referência para você escrever o planejamento de Employer Branding da sua empresa!
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