
Saúde financeira e absenteísmo: como o RH pode agir
Saúde financeira e absenteísmo têm mais em comum do que você imagina. Confira aqui como o RH pode reduzir o impacto disso!
Bem-estar financeiro
9 minutos de leitura
Por Julia Silva
Última atualização em 20 de junho de 2025
Já parou para pensar por que tantas pessoas bem-sucedidas cometem erros financeiros básicos? A resposta pode estar na forma como as emoções influenciam decisões com dinheiro. É aí que entra a conexão entre inteligência emocional e saúde financeira.
No trabalho, essa relação é mais evidente: colaboradores estressados com dívidas enfrentam dificuldade de concentração, produzem menos e têm seu potencial limitado por hábitos financeiros desequilibrados.
Quer entender como mudar essa situação? Vamos mostrar como desenvolver a inteligência emocional financeira pode ajudar a conquistar equilíbrio no dia a dia e mais clareza nos caminhos da carreira. Confira!
A inteligência emocional financeira vai muito além de "controlar gastos": é a habilidade de reconhecer, compreender e gerenciar nossas emoções para tomar decisões mais conscientes e alinhadas com nossos objetivos reais.
Curioso pensar que o conceito de inteligência emocional, popularizado por Daniel Goleman nos anos 90, chegaria a esse nível de maturidade: impactar diretamente nossos hábitos de consumo, nosso comportamento financeiro e até a forma como buscamos (ou não) suporte emocional no trabalho.
Os quatro pilares da inteligência emocional, quando aplicados ao universo financeiro, funcionam como um guia importante. Veja só:
Nosso cérebro processa decisões financeiras no sistema límbico, que é a mesma área responsável pelas emoções. Essa conexão biológica explica por que:
O endividamento emocional é uma manifestação evidente da conexão entre emoções e decisões financeiras. Acontece quando usamos o dinheiro não para suprir necessidades reais, mas para regular emoções.
Não por acaso, sete em cada dez brasileiros compram on-line e dizem se arrepender depois. Um sinal claro de que, muitas vezes, o impulso de consumo tem mais motivação emocional do que racional.
Os desequilíbrios financeiros raramente ficam do lado de fora da empresa. No ambiente corporativo esses padrões se refletem em:
Por isso, reconhecer esses mecanismos é o primeiro passo para transformar sua relação com o dinheiro e, consequentemente, melhorar o desempenho e bem-estar no trabalho.
Quando as finanças pessoais estão desequilibradas, criamos uma bola de neve que afeta o foco, o humor e o rendimento no trabalho.
Uma pesquisa da SalaryFits revelou que 32% dos entrevistados disseram se irritar mais com os colegas de trabalho. Outros 46% relataram exaustão extrema — sintoma evidente de burnout.
Olha só outro exemplo de dificuldade em inteligência emocional e saúde financeira: trabalho e finanças são as principais causas de ansiedade em brasileiros. De carona, sintomas difíceis acompanham os colaboradores nesse momento de estresse:
Para completar o quadro: o Brasil registrou o maior número de afastamentos por transtornos mentais na última década.
As empresas mais inovadoras já entenderam que oferecer um bom salário não basta. O perfil médio do trabalhador busca algo a mais: também é necessário empoderar financeiramente os colaboradores, e isso começa com uma cultura aberta ao diálogo e a escuta ativa.
Além disso, é necessário investir em programas de educação financeira que vão além do básico. Confira algumas dicas:
Fomentar a inteligência emocional financeira é um passo essencial para promover bem-estar e produtividade no ambiente de trabalho. Quando os colaboradores aprendem a lidar melhor com suas emoções e finanças, eles se tornam mais focados, engajados e resilientes diante dos desafios profissionais. Cabe ao RH identificar essas necessidades e criar iniciativas que auxiliem no desenvolvimento dessa competência, o que contribui para um ambiente mais saudável e equilibrado para todos.
Que tal levar sua empresa além dos benefícios tradicionais e torná-la parte da resposta quando o assunto é saúde emocional e financeira? Veja como a SalaryFits resolve essas dores e surpreenda-se ao saber como é mais fácil do que parece adaptar-se às necessidades dos seus profissionais!
Entenda melhor a relação entre inteligência emocional e saúde financeira a partir das respostas abaixo!
Como a inteligência emocional pode melhorar a saúde financeira?
Funciona como um "freio comportamental", que ajuda a distinguir necessidades reais de desejos momentâneos e cria resiliência para lidar com imprevistos sem comprometer o orçamento.
Qual é o maior vilão da vida financeira?
A combinação de baixa regulação emocional com falta de educação financeira prática. Muitos sabem matemática, mas não conseguem aplicar no dia a dia.
Como desenvolver a inteligência emocional no contexto financeiro?
Anotar o que sentia antes de cada compra ajuda a identificar padrões emocionais. Aplicar a regra das 24h — esperar um dia antes de compras não urgentes — reduz impulsos. A terapia focada em finanças também contribui para decisões mais conscientes.
Por que o RH deve se preocupar com essa conexão?
Colaboradores com saúde financeira tendem a ser mais produtivos, engajados e presentes. Empresas que cuidam desse aspecto veem redução no turnover, no absenteísmo e no presenteísmo.
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