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4 tendências em RH Tech para 2025

Recursos Humanos

12 minutos de leitura

4 tendências em RH Tech para 2025

Já passou da hora de investir em tecnologia para o RH. Se você ainda não sabe o melhor caminho, vem ver as grandes tendências em RH Tech!

A existência da expressão “RH Tech” é a prova de que a transformação digital no RH chegou para ficar! 

Existem inúmeras soluções que já mostraram o quanto é possível evoluir e tornar o setor ainda mais estratégico, mas, para que elas entreguem todo o potencial, precisam ser implementadas de fato.

Da possibilidade de uso da automação de processos de RH à implementação de sistemas de gestão de talentos, há muito a se inspirar quando o assunto é a integração de novas tecnologias ao setor.

E é exatamente isso o que vamos propor ao longo do texto: conheça as principais tendências em tecnologia voltadas para o RH!

Saiba o que é RH Tech

RH Tech nada mais é do que a aplicação da tecnologia para transformar a maneira como fazemos a gestão de pessoas dentro das organizações

Se você pensa que tecnologia no RH se resume a transferir os processos do papel para uma planilha de Excel, é hora de atualizar o mindset! Hoje, já existe uma gama incrível de ferramentas, softwares e plataformas projetadas para otimizar tudo, desde a contratação até o desenvolvimento e gestão de talentos. 

Ou seja: não estamos falando apenas de automatizar o trabalho chato, mas de elevar o nível da gestão de pessoas na sua empresa, evoluindo as entregas do setor para algo muito mais sofisticado, por meio do uso de inteligência artificial em RH, por exemplo.

Veja as 4 principais tendências de RH Tech para 2025

Prepare-se para o futuro do RH com as seguintes tendências de RH Tech!

1. Tecnologia e IA: o futuro (presente) do RH

Segundo a Gartner, 76% dos líderes de RH acreditam que a falta de adoção de IA nos próximos 12 a 24 meses pode deixar suas organizações para trás. 

Imagine não perder horas com análise de dados de performance ou recrutamento. Com algoritmos avançados, a IA consegue identificar padrões e tendências, agilizar e simplificar a tomada de decisão. 

Além disso, análises preditivas podem antecipar desafios futuros, como taxas de turnover e engajamento, para que a gestão de pessoas seja sempre um passo à frente. 

Um relatório da MIT Technology Review ressalta um dado importante de uma pesquisa da Deloitte: o uso de inteligência de dados melhora a eficiência dos processos em até 18%, o que reduz o tempo de preenchimento de vagas em 15%.

Outra vantagem da adoção da IA e automação de processos é a redução de vieses inconscientes, que pode ajudar a garantir recrutamentos mais justos, focando em qualificações e competências, e não em pré-julgamentos.

E não para por aí!

A análise preditiva vai muito além da contratação. Ela se expande para o mapeamento de talentos e a identificação de possíveis áreas de risco organizacional. 

A capacidade de prever cenários e agir proativamente vai determinar o sucesso das empresas nos próximos anos. E aí, o seu RH já está preparado para essa transformação?

Então, se você quer que seu RH seja verdadeiramente estratégico, a automação, que usa técnicas de Big Data e IA, é um excelente caminho

Mas é importante destacar que, ainda segundo a Gartner, os líderes de RH precisam adotar uma abordagem estruturada e garantir que as soluções de IA sejam implantadas de forma ética e realmente eficiente.

2. Automação de processos de RH: mais eficiência e precisão para o setor

Ao automatizar tarefas repetitivas, como folha de pagamento, triagem de currículos e gestão de benefícios, a tecnologia permite que equipes de RH foquem em atividades de maior valor estratégico e impacto para a organização. 

Isso se traduz, no fim das contas, em maior ROI para o RH, que é uma das principais métricas usadas para avaliar o valor do trabalho de gestão de pessoas. 

O Robotic Process Automation (RPA), destacado pelo Gartner, está no centro dessa mudança. Esses sistemas integram inteligência artificial e aprendizado de máquina para otimizar a tomada de decisão, o que reduz erros e aumenta a precisão e eficiência.

A aplicação prática é clara: ao automatizar o fluxo de tarefas burocráticas, as empresas economizam tempo, reduzem custos operacionais e fazem escolhas melhores. 

Um exemplo é a automação de processos burocráticos de admissão e desligamento, que garante que todos os procedimentos sejam realizados de forma consistente e em conformidade com as políticas da empresa e regulamentações externas. 

Outro exemplo é a automação de portais de autoatendimento para colaboradores, por meio de chatbots, que permite que funcionários acessem e atualizem informações sem a necessidade de intervenção manual do RH, o que reduz a sobrecarga dos colaboradores da área para esse tipo de atendimento.

Mas os ganhos não se limitam ao operacional. 

A automação também gera dados e insights extremamente úteis para a gestão de RH, que possibilitam análises preditivas para identificar tendências e prever necessidades futuras, como apontado pela KPMG

Com esses insights, o RH pode antecipar problemas, como alta rotatividade, insatisfação ou falta de engajamento, e agir proativamente. 

Além disso, ao integrar essas tecnologias em plataformas unificadas, ou seja, que reúnem diversos serviços em um único ambiente, os departamentos de RH podem ganhar tempo e gerar uma experiência consistente para colaboradores.

O impacto da automação inteligente de processos de RH é direto: maior produtividade, melhor aproveitamento do tempo e decisões baseadas em dados, que trazem benefícios concretos para a organização como um todo. 

3. Realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV)

A realidade aumentada (RA) e a realidade virtual (RV) criam ambientes imersivos e interativos, que aumentam o engajamento e a eficiência do aprendizado. Essas tecnologias oferecem experiências que simulam situações reais, o que permite que os funcionários treinem em um ambiente controlado e seguro, independentemente de onde estejam no mundo.

Por isso, o uso de RA e RV vai além dos treinamentos convencionais e é uma tendência tecnológica importante para 2025. 

Empresas utilizam essas tecnologias principalmente para upskilling e reskilling, personalizando os processos de aprendizado conforme as necessidades de cada colaborador, preparando-os melhor para situações reais do dia a dia de trabalho.

Segundo a Deloitte, uma das grandes tendências em capital humano é a criação de “playgrounds digitais” — espaços que misturam RA, RV e outras tecnologias —, que permitem que as organizações experimentem novos métodos de trabalho sem riscos para o negócio, ao mesmo tempo em que promovem o desenvolvimento de habilidades críticas, como colaboração, resiliência e empatia. 

Esse tipo de abordagem é uma alternativa para enfrentar a lacuna de habilidades e garantir que as equipes estejam preparadas para atuar em diversos cenários.

Isso é ideal, por exemplo, para engajar funcionários e oferecer capacitação que pode alcançar equipes que trabalham em modelos híbridos ou que estão distribuídas globalmente.

4. People Analytics focado em saúde mental

People Analytics não é, exatamente, uma novidade em RH. A verdadeira tendência em RH para 2025 é a aplicação do conceito para analisar dados sobre a saúde mental dos colaboradores.

O uso dessa tecnologia é bastante interessante, especialmente em um momento em que a pauta do bem-estar no ambiente de trabalho é cada vez mais urgente. Por isso, toda solução que ajudar organizações a monitorar, analisar e intervir de forma proativa na saúde mental dos colaboradores é válida.

Com a evolução das ferramentas de People Analytics, as empresas agora podem capturar dados em tempo real sobre o comportamento e o sentimento dos colaboradores

Isso inclui, por exemplo, o uso de plataformas que analisam a frequência de absenteísmo, feedbacks de desempenho, interações em plataformas digitais e dados de saúde ocupacional. 

Com essa coleta de informações, é possível identificar padrões que indicam níveis elevados de estresse, ansiedade ou insatisfação, o que permite que as empresas implementem intervenções antes que os problemas se agravem.

Tecnologia como aliada

Um exemplo prático de aplicação é a utilização de wearables e dispositivos que monitoram a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) para medir o estresse em tempo real.

Estudos realizados pela PwC mostraram que esses dispositivos, quando integrados ao calendário de trabalho dos colaboradores, permitem identificar períodos de alta carga de estresse vinculados a reuniões consecutivas ou horários específicos do dia. 

Com esses dados, a empresa pode ajustar as rotinas de trabalho, promover pausas ou incentivar práticas focadas na redução de estresse entre os colaboradores.

Além disso, outra aplicação interessante das ferramentas de People Analytics é a criação de modelos preditivos, que identificam colaboradores em risco de burnout ou depressão

A análise de padrões comportamentais e de performance permite que as empresas intervenham precocemente, oferecendo programas de apoio psicológico, sessões de coaching e até ajustes na carga de trabalho. 

E vale reforçar: isso é importante porque a intervenção precoce pode reduzir drasticamente os custos associados a ausências prolongadas ou tratamento de problemas mais graves.

Ao medir o impacto de programas de bem-estar, as empresas também conseguem justificar o retorno sobre o investimento (ROI) dessas iniciativas. Ao utilizar métricas como retenção de talentos, engajamento, produtividade e absenteísmo, é possível quantificar os benefícios econômicos de investir em saúde mental e bem-estar. 

A PwC, por exemplo, destaca que o custo de problemas de saúde mental relacionados ao trabalho pode ultrapassar 617 bilhões de euros anuais na União Europeia, e que investimentos estratégicos em bem-estar trazem ganhos significativos tanto em produtividade quanto em engajamento.

Então, a mensagem que fica é clara: investir nessas tecnologias e práticas é investir no futuro da empresa e de seus colaboradores, garantindo resiliência, inovação e crescimento saudável. 

As organizações que abraçam o RH tech se posicionam como líderes no setor, constroem ambientes de trabalho mais ágeis, inclusivos e engajadores, capazes de atrair e reter os melhores talentos. Lembramos sempre que, ao colocar as pessoas no centro da transformação digital, as empresas conseguem prosperar de forma muito mais estratégica e humanizada.

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Por Julia Silva

Última atualização em 7 de fevereiro de 2025

12 minutos de leitura

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